Ser sábio é reconhecer que o nosso
julgamento pode ser imperfeito,
que nem sempre conhecemos todos os factos,
que nem sempre temos razão.
Pam Brown
A minha rota é apenas um caminho que pretendo continuar a trilhar com Confiança e Esperança no Senhor que me criou e fez os Céus e a Terra...
Ser sábio é reconhecer que o nosso
julgamento pode ser imperfeito,
que nem sempre conhecemos todos os factos,
que nem sempre temos razão.
Pam Brown
A minha patilha deste 4º Domingo de Páscoa:
O quarto Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos, neste domingo, somos convidados a escutar um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.
No Evangelho é o próprio Jesus que se apresenta como “o Bom Pastor”. Ele ama as suas ovelhas, cuida delas em cada passo do caminho, dá a vida por elas, se for necessário. As ovelhas de Jesus sabem que podem confiar n’Ele, incondicionalmente. Com esta bela imagem, somos convidados a seguir Jesus e a fazer d’Ele a referência fundamental à volta da qual construímos a nossa vida.
Salmo 117 (118)
Refrão 1: A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular.
Refrão 2: Aleluia.
As coisas mais doces da vida são as mais
tranquilas... Uma existência feliz consiste
na tranquilidade da mente.
Cícero (106-43 AC)
A minha partilha deste 3º Domingo da Páscoa:
Jesus ressuscitou verdadeiramente? Podemos encontrar-nos com Ele? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do terceiro Domingo da Páscoa procura responder.
No Evangelho Lucas, ao narrar-nos uma aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos, oferece-nos uma catequese sobre a forma de fazermos a experiência do encontro com Jesus, sempre vivo e presente no nosso caminho e na nossa história. A comunidade cristã é, para Lucas, o espaço privilegiado para fazermos essa experiência.
Refrão: Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a Luz do vosso rosto.
Naquele tempo,
os discípulos de Emaús
contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto,
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus:
«Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo;
tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos,
Como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração,
não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento
para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».
(Lucas alude, também, às dúvidas e à perturbação dos discípulos diante de Jesus ressuscitado. Essa alusão revela a dificuldade que os discípulos sentiram em percorrer o caminho da fé. A ressurreição não foi, para os discípulos, um facto imediatamente evidente, mas uma caminhada mais ou menos longa de amadurecimento da própria fé, até chegar à experiência do Senhor ressuscitado (vers. 38). É esse o caminho da fé, também para nós).
A sabedoria é uma bênção universal. Pode
existir em qualquer tempo ou lugar. Em qualquer
indivíduo, em qualquer fé, ou em nenhuma. Confere
à Humanidade um valor que excede em muito a sua
insignificância no esquema das coisas. Oferece uma
glória esplendorosa a este pequeno planeta.
PAM BROWN
A minha partilha deste 2º Domingo da Páscoa
A liturgia do segundo domingo do tempo pascal apresenta-nos a comunidade de Homens Novos que nasceu da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. Essa comunidade, acompanhada por Jesus, ressuscitado, vive e testemunha no mundo a Vida nova de Deus.
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O Evangelho apresenta a comunidade da Nova Aliança, nascida da atividade criadora e vivificadora de Jesus. É uma comunidade que se reúne à volta de Jesus ressuscitado, que recebe d’Ele Vida, que é animada pelo Seu Espírito e que dá testemunho no mundo da Vida nova de Deus. Quem quiser “ver” e “tocar” Jesus ressuscitado, deve procurá-l’O no meio dessa comunidade que d’Ele nasceu e que d’Ele vive.
Refrão
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto».
(O Espírito Santo é o grande dom que Jesus ressuscitado faz à comunidade dos discípulos. É Ele que nos transforma, que nos anima, que faz de nós pessoas novas, que nos capacita para sermos testemunhas e sinais da Vida de Deus; é Ele que nos dá a coragem e a generosidade para continuarmos no mundo a obra de Jesus. No entanto, o Espírito só atua em nós se estivermos disponíveis para o acolher. Ele não se impõe nem desrespeita a nossa liberdade. Estamos disponíveis para acolher o Espírito? O nosso coração está aberto aos desafios que o Espírito constantemente nos lança?)
Para a semana que segue:
« Jesus, irmão e defensor,
que derramaste com abundância o teu amor
na pobreza do meu coração,
inspira-me a ser generoso
na ternura que te manifesto;
a dar-me com largueza,
para que toda a vida se encha
com o perfume da tua ternura».
(Do livro rezar na Quaresma)