o gozo e paz em crença, para que abundeis em
esperança pela virtude do Espírito Santo.
A minha rota é apenas um caminho que pretendo continuar a trilhar com Confiança e Esperança no Senhor que me criou e fez os Céus e a Terra...
A minha partilha deste Domingo:
A Basílica de S. João de Latrão é a catedral do Papa, enquanto Bispo de Roma. Construída pelo imperador Constantino, no tempo do Papa Silvestre I, foi consagrada no ano 324. Ela é chamada “a igreja-mãe de todas as igrejas da Urbe e do Orbe”; e é o símbolo das Igrejas de todo o mundo, unidas à volta do sucessor de Pedro. A Festa da Dedicação da Basílica de Latrão convida-nos a tomar consciência de que a Igreja nascida de Jesus (que a Basílica de S. João de Latrão simboliza e representa) é hoje, no meio do mundo, a “morada de Deus”, o testemunho vivo da presença de Deus na caminhada histórica dos homens.
«Como é que podemos encontrar Deus e chegar até Ele? Como podemos perceber as propostas de Deus e descobrir os seus caminhos? O Evangelho que nos é proposto na Festa da Dedicação da Basílica de Latrão responde: é olhando para Jesus. Nas palavras e nos gestos de Jesus, Deus revela-Se aos homens e manifesta-lhes o seu amor, oferece aos homens a vida plena, faz-Se companheiro de caminhada dos homens e aponta-lhes caminhos de salvação. “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9) – disse um dia Jesus a Filipe, quando este Lhe pediu que “mostrasse o Pai” aos Seus discípulos. Somos, assim, convidados a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho”, aquela proposta de vida e de salvação que Deus nunca desistiu de nos apresentar; somos convidados a tornarmo-nos discípulos, a seguir Jesus a par e passo. Jesus é o Caminho que nos leva até Deus (“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim” – Jo 14,6). Estamos dispostos a deixarmo-nos conduzir por Jesus»?
A minha partilha deste Domingo:
O que é que está por detrás do projeto que Deus tem para os homens e para o mundo? O que é que move Deus no seu agir? As leituras que a liturgia deste dia nos propõe não podiam ser mais claras: por detrás de tudo o que Deus tem feito na história dos homens, está o seu amor: um amor que não exclui ninguém, um amor que não se deixa condicionar por fronteiras de qualquer espécie, um amor que transforma e renova todos aqueles que estiverem disponíveis para o acolher. No final da nossa peregrinação sobre a terra, espera-nos o encontro face a face com o amor de Deus. Agora e depois, sempre o amor de Deus.
No Evangelho, Lucas narra-nos a história de um homem pecador, um chefe de publicanos chamado Zaqueu. Habituado aos insultos e ao desprezo dos seus concidadãos, Zaqueu encontrou Jesus numa rua de Jericó e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama. Esse amor mudou-lhe o coração e a vida. Naquele dia, o Zaqueu mesquinho, egoísta, oportunista, desprezível, desapareceu. Em seu lugar apareceu um Zaqueu generoso, justo, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres. Foi um milagre do amor. Só o amor pode fazer milagres como este.
Evangelho de São Lucas 19,1-10
Levar a Palavra de Deus como luz para mais uma semana de trabalho, de estudo… Ao longo dos dias da semana que se segue, procurar rezar e meditar algumas frases da Palavra de Deus: “Cantai ao Senhor um cântico novo”…; “A Palavra de Deus não está encadeada”…; “Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos”…; “Levanta-te e segue o teu caminho; a tua fé te salvou”… Procurar transformá-las em atitudes e em gestos de verdadeiro encontro com Deus e com os próximos que formos encontrando nos caminhos percorridos da vida…
Hoje a Igreja venera e recorda todos os santos da Igreja e também todos os irmãos que, no anonimato e pacatez das suas vidas, se entregaram de alma e coração ao serviço do próximo, dando testemunho fiel do seu amor a Jesus Cristo e, que já se encontram na Glória de Deus Pai.

(Bíblia dos Capuchinhos)
A minha partilha deste fim de semana:
A liturgia do trigésimo domingo comum propõe-nos uma reflexão sobre a forma como Deus exerce a Sua justiça. A justiça de Deus não ignora o sofrimento dos pobres, dos mais fracos, daqueles que nem sempre obtém justiça nos tribunais dos homens. A justiça de Deus concretiza-se essencialmente como amor e misericórdia. Todos os que estiverem disponíveis para acolher o amor misericordioso de Deus, encontrarão graça e salvação.
Evangelho de São Lucas 18,9-14
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